Um tal... Ariel
Contra tudo, contra todos, ou quase todos: assim Ariel Cabral iniciou a temporada. Sob pressão de concorrer com Lucas Romero, Henrique e, posteriormente, com Lucas Silva e Hudson. Bom, Mano Menezes destacou, depois, que Ariel Cabral é um segundo volante, brigando, particularmente, apenas com Lucas Silva. Mas isso bastou para a torcida, no primeiro erro do argentino, pedir para que fosse sacado do time.
Contudo, Ariel tem sido um dos mais regulares do time. Nos principais jogos esse ano, o jogador tem sido destaque, chamando, inclusive, a atenção de técnicos adversários. O treinador do Nacional-PAR, Roberto Torres, citou o jogador como um desequilíbrio na partida contra o time dele. Destacou, ainda, o bom futebol de Thiago Neves. Para o comandante adversário, foram os dois melhores em campo.
Lucas Silva é bom? Sim. Bom como os outros jogadores que o Cruzeiro tem. Afinal, são cinco ótimos volantes. Com Henrique lesionado, Hudson assumiu a cabeça-de-área. Ariel, regular, continua entre os 11. Lucas Silva vem treinando bem e vai procurar seu lugar. Terá sua oportunidade. Mas no Cruzeiro, diferentemente de épocas atrás, nome não é quesito de titularidade e os jogadores sabem bem disso e respeitam a decisão do seu comandante, que tem autoridade sobre os atletas e sabe quando colocá-los em campo. Hoje, Ariel é inquestionável e só sai diante de atuações ruins seguidas ou por lesão. A briga ali é boa, mas não vai ser no grito da torcida que a mudança ocorrerá. Será na meritocracia, caso não haja uma baixa física.
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