Henrique: um jogador de respeito
Parte da torcida pode chiar. Afinal, não sei o porquê, mas muito torcedor acredita que o melhor é sempre aquele que está por vir, aquele especulado, aquele que está encostado há décadas em outro time ou mesmo aquele que está no banco e treinando mal. Parece a teoria do "Jardim do Vizinho", o que faz das redes sociais uma grande chatice em alguns momentos.
Um dos questionados sempre é o volante Henrique, que dia 16 (ontem) completou 32 anos. Na minha opinião, uma injustiça. Falo isso por causa de sua representatividade, sua competência e sua liderança em campo. Tanto é um líder que mesmo com a volta de Fábio ao gol celeste, manteve a faixa de capitão. É um jogador respeitado dentro do clube. Aliás, é o segundo atleta do atual elenco que mais atuou pelo Cruzeiro, com 372 jogos. Ele perde justamente para Fábio, o jogador que mais vestiu a camisa do clube na história, com 707 jogos.
Entre as ofensas da internet, dizem que Henrique é lento, não marca e erra passes. Mais uma vez, injusto. Não é questão de ser "advogado do Diabo", mas críticas assim são infundadas. Aliás, sem Henrique em campo, o Cruzeiro se mostrou perdido na maioria das vezes. E, ao lado de Hudson, forma uma boa base defensiva. Diferentemente do atual esquema tático, acredito que, inclusive, poderíamos atuar com três volantes, com Henrique mais à frente, principalmente pelo fato de ele ter um ótimo chute de longa distância. Aliás, não sei porque nenhum treinador, até hoje, não o testou como cobrador de falta.
Por isso, torcedor, vamos com calma. Nosso capitão é uma referência e deve ter o apoio do torcedor. Não faz raiva na torcida. Muito pelo contrário, quase foi herói de um título, quando fez o primeiro gol celeste diante do Estudiantes, no segundo jogo da final, em 2009. Uma pena que tínhamos Thiago Heleno e Gerson Magrão no time...
Por: João Vitor Viana
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