Hora do tudo ou nada
POR: JOÃO VITOR VIANA
Domingo é tudo ou nada. Dia de decisão, sem prorrogação. Última chance para levantar o torneio estadual deste ano. Há dois anos sem chegar à final, agora caberá ao Cruzeiro voltar a levantar a taça e ao capitão Henrique de ser o homem a fazer o gesto. Mas, para isso, muita coisa tem que acontecer.
Não temos o empate ao nosso favor. Não teremos, de início, o tempo também. Caberá à equipe de Mano Menezes jogar por uma bola e saber como aproveitar. E por que digo jogar por uma bola? O Cruzeiro não precisa sair feito louco para buscar a vantagem. Tem que jogar com inteligência, sendo eficiente como foi diante do São Paulo naquela que foi a melhor partida do time no ano. Ou seja, tem que jogar com esperteza, com inteligência, feito uma raposa, de fato. É o típico jogo para mostrar uma solidez defensiva e uma competência ofensiva. Um jogo para o Cruzeiro ser Cruzeiro.
O estádio terá 92% de torcedores adversários e 8% apenas de cruzeirenses, uma vez que o local da torcida visitante não comporta 10% da capacidade do local. Então, haverá pressão das cadeiras, haverá a pressão por ser o jogo da finalíssima e uma pressão que pode aumentar a medida que a vantagem ao adversário for aumentando. Assim, caberá ao Cruzeiro controlar tudo isso, suportar o que vem de fora e mesmo dentro do campo, e mostrar-se eficiente a partir de suas próprias criações ofensivas, colocando a bola para dentro e fazendo vibrar os pouco mais de 1800 torcedores presentes. É um jogo para "tudo ou nada". Contudo, é um jogo para saber controlar os nervos e mostrar que, dentro ou fora, com apoio da torcida em massa ou não, o Cruzeiro é e sempre será o Maior de Minas.
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