A quinta estrela de um time cinco estrelas

Foto: Staff Imagens/Flamengo

 Duelo de titãs. Maracanã. Final da Copa do Brasil. Um quer o tetra, o outro quer o penta. Não dá mais para adiar. O país inteiro assistirá ao jogo mais importante do ano para as duas equipes. São sete títulos em campo. Dois dos maiores clubes desse imenso território. Além disso, já batemos esse mesmo adversário em uma final: foi lá em 2003. Diante de tal confronto, como esquecer aquele gol de letra do ídolo Alex no Rio de Janeiro? Com a camisa que temos, o Cruzeiro vai muito forte para a decisão. Mais do que esperamos.

 Ao contrário do que vimos durante toda a competição, a imprensa agora nos respeita. Precisamos eliminar times como São Paulo, Palmeiras e Grêmio para termos espaço na mídia. As inúmeras conquistas falam por si só as denominações "La Bestia Negra" e "O Maior de Minas". Quando o Cruzeiro está em campo, um gigante do continente representa toda uma constelação azul. Hoje é dia de arrebentar a voz, de cruzar os dedos e estufar o peito por ser cruzeirense. O apoio incondicional da torcida celeste sempre fez a diferença e, dessa vez, não será diferente. Os seis mil cruzeirenses presentes no Maracanã representarão 8 milhões e farão pulsar um alento impossível de se mensurar. A emoção de ser Cruzeiro é inexplicável.

 É evidente que precisamos respeitar o oponente, mesmo com os diversos desfalques rubro-negros. Porém, temos Fábio, Henrique, Thiago Neves e Robinho que podem, por um descuido, desequilibrar e nos proporcionar o tão suado pentacampeonato. Ninguém disse que seria fácil, tanto é que não está sendo. O grito de campeão que está entalado há três anos precisa sair. A confiança no time nunca foi tão grande. Apenas campeões passam por momentos como esse. Tenho certeza que escreveremos novas páginas heroicas e imortais. Joguem por nós, que cantaremos por vocês!