Foto:
Washington Alves/Light Press
O Cruzeiro,
nesta temporada de 2017, ficou marcado pela histórica conquista do Pentacampeonato
da Copa do Brasil. Sim, foram jogos emocionantes e, é verdade, foram vários
testes para cardíacos. A partir da quarta fase, enfrentamos grandes
adversários: São Paulo, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Flamengo.
Em outras
competições, por outro lado, o time deixou a desejar em jogos contra equipes
teoricamente mais fracas. E, no futebol, a teoria não vale tanta coisa mesmo, é
fato. Um exemplo disso aconteceu na Copa Sulamericana, em que fomos eliminados,
ainda na primeira fase, pelo Nacional do Paraguai. No Campeonato Brasileiro,
também sofremos com a perda de pontos cruciais contra equipes da parte de baixo
da tabela.
A equipe
celeste perdeu jogos para Avaí, Ponte Preta, Coritiba, Chapecoense e
Atlético/MG, todas equipes que, atualmente, estão na chamada segunda parte da
tabela, ou seja, do 11º ao 20º colocados. Além disso, empatou em casa com o
Vitória e fora de casa com Fluminense e Sport Recife. Por outro lado, ganhamos
jogos contra Palmeiras, Santos, Grêmio, Vasco da Gama e São Paulo, times que
estão entre os 10 primeiros do Brasileirão.
Em um
campeonato de pontos corridos, esses jogos contra os times da parte de baixo da
tabela são decisivos para definirmos o que iremos almejar. Infelizmente,
durante parte da competição, o time do Cruzeiro foi muito inconstante e, pelo
que parece, nunca se portou como um candidato pelo título do Brasileirão. Claro
que a torcida sempre espera o time brigando na parte de cima da tabela e, com
certeza, sonha com a conquista de títulos. Ganhar dois pentacampeonatos, em uma
temporada, seria um feito épico. Mas, ficou apenas nisso, um sonho nosso e, na
prática, nunca estivemos próximos de verdade do líder Corinthians.
O ‘se’ não
ganha as partidas, mas, se o Cruzeiro não tivesse perdido tantos pontos
considerados bobos, estaria em uma melhor condição na tabela. Mesmo com duas
derrotas com desempenho muito aquém do que esperamos, contra Coritiba e
Atlético/MG, o Maior de Minas tem a melhor campanha do returno. Talvez, tenha
faltado um pouco mais de ambição, ou de ousadia, mas não dá mais para chorar
esses pontos perdidos; negócio é levantar a cabeça, treinar e melhorar.
Por isso,
precisamos melhorar no aspecto de concentração e dedicação nos jogos
considerados, em teoria, mais fáceis. Em jogos deste nível, não há margem para
subestimar nenhum adversário e, se o fizer, pode deixar pontos preciosos pelo
caminho, como aconteceu neste ano. Além do mais, quando tiver chance de definir
os jogos, não pode desperdiçar. Se for mata-mata, então, qualquer erro pode ser
fatal e o foco deve ser ainda maior. Não podemos mais ser o Robin Hood da
história ou, como bem dizem por aí, ressuscitar times e jogadores adversários.
Quando o Cruzeiro entra em campo, só uma coisa pode interessar: a vitória.
|
Faz falta mesmo...principalmente pontos perdidos para times que já visitaram a Série B.
ResponderExcluirApesar do penta e da liderança no returno,a inconsistência foi muita.Que sirva de lição para a proxima temporada,sempre se perde pontos para times medianos,mas neste ano foi realmente exagerado.
ResponderExcluir