O Cruzeiro só funciona na base do sufoco e da pressão? O mês de agosto poderá nos responder isso.
Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro |
Após dois resultados negativos
pelo Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro inicia o mês mais decisivo, até aqui, em
2018.
O agosto celeste será repleto de
jogos decisivos e de confrontos complicados. Quartas-de-final da Copa do
Brasil, contra o Santos, Oitavas-de-Final da Copa Libertadores, contra o
Flamengo, e partidas pelo Brasileirão, contra Vitória, Flamengo, Bahia, Grêmio,
Fluminense.
Neste momento, muitos estão
irritados com o nosso treinador e com vários jogadores (inclusive esse que vos
escreve). Pelo fato de o trabalho do técnico Mano Menezes ser o mais longevo
dos clubes da série A do futebol brasileiro, a expectativa era a de que o
Cruzeiro estivesse com um desempenho bem melhor. No entanto, tanto técnica
quanto fisicamente, o time tem desejado a desejar em várias ocasiões e, por
isso, vejo muita razão para esse descontentamento do torcedor cruzeirense.
O Cruzeiro de Mano Menezes se
tornou um time com um futebol chato, excessivamente burocrático e lento; não é um time
que “enche os olhos” da torcida. Mesmo assim, esse mesmo grupo de jogadores já
entregou os resultados esperados. Desde o penta da Copa do Brasil, em 2017, até
o título mineiro e as classificações da Copa do Brasil e Libertadores, em 2018.
Em todos os casos, o time mostrou melhor desempenho nas situações em que estava
em grandes dificuldades.
Na Libertadores, depois de 3
jogos e apenas 2 pontos conquistados, foram 3 vitórias nos jogos seguintes, a
classificação em primeiro lugar do grupo, e uma boa quantidade de gols
marcados. Na final do Campeonato Mineiro, após a derrota por 3x1 no primeiro
jogo da decisão, o Cruzeiro conseguiu reverter o placar, venceu por 2x0 e foi
campeão. E, sempre, com a cobrança de nossa imensa torcida. O torcedor tem
apoiado o time durante toda a temporada; nossa média de público reflete isso, e
tem cobrado também, quando necessário. O que não pode é se basear apenas nos
extremos. Quando ganha, o time é ótimo e, quando perde, ninguém mais serve. Não
é para tanto. O time é bom, mas pode e precisa mostrar mais.
A postura do time tem muita
relação com as escolhas da diretoria. Com o calendário apertado, e com três
competições simultâneas em andamento, o Cruzeiro precisava definir suas
prioridades. Aparentemente, a escolha recaiu sobre as competições de mata-mata, Libertadores e Copa do Brasil, deixando o Campeonato Brasileiro, de pontos corridos, um pouco de lado. Até aí,
não há problema. O rodízio de jogadores é algo que acontece; é natural ter
atletas desgastados pela quantidade de jogos, ou fora de combate por lesão,
suspensão.
O que incomoda, e muito, é a
falta de comprometimento em alguns jogos. Se vamos priorizar Copa do Brasil e
Libertadores, tudo bem, mas é preciso apresentar o mínimo de vontade nos jogos
do Brasileirão. A apatia dos dois últimos jogos é difícil de aceitar.
Para complicar um pouco mais, a
defesa tem sofrido gols em todas as partidas e, associado ao fato de que o
Cruzeiro tem o terceiro pior ataque do campeonato, podemos afirmar que isso é,
no mínimo, preocupante. Os jogadores precisam calibrar o pé e não podem perder
tantos gols, como aconteceu nos últimos jogos, além do fato de que os marcadores precisam estar mais
atentos, chegar mais firmes nas jogadas. Cadê o Lucas Romero, Mano? Precisamos tirar o freio de mão desse time e ter um meio campo mais pegador, um ataque mais incisivo e uma defesa mais segura. Não que seja simples de fazer, mas é possível com esse elenco à disposição.
O mês de agosto terá fortes
emoções para o Cruzeiro e seu torcedor. Se queremos chegar longe e, quem sabe,
conquistar títulos importantes nesta temporada, será preciso, em primeiro
lugar, uma mudança tática e de comportamento de jogadores e comissão técnica,
além do tradicional apoio do torcedor. Como no ano passado, a torcida precisará
carregar esse time nas costas. Gostemos ou não do treinador, de esquema tático,
de dirigente, de jogador A ou B, a hora é de decisão. E, para o time que gosta
de crescer em momentos decisivos, na base do sufoco e da pressão, será um prato
cheio para buscar o embalo no restante do ano. É o tipo de resposta que esperamos.
Belo texto! Infelizmente enquanto o Mano for o treinador teremos que conviver com estas características de jogo defensivo. O Mano está demonstrando que é um treinador estratégico para torneio mata mata onde nem sempre o melhor vence, para pontos corridos aí o Mano demonstra o seu ponto fraco ( o justifica dizendo sobre prioridade), mas a realidade é um treinador que segura a ofensividade dos atacantes e para o brasileiro o time se quiser ter êxito necessita de saber fazer gols, há também a média de idade do time e6 alta o prejudica o ímpeto.
ResponderExcluirA questão é que as contratações do início do ano simplesmente não surtiram efeitos, o único que está jogando mais ou menos é o Egídio agora o Edilson, mancuejo, Bruno Sil, David etc não estão jogando nada.
ResponderExcluirCertinho... sem falar do Fred que tá de molho.
ExcluirTodas as contratações fora avalizadas ou solicitados pelo treinador. Vide caso bruno silva. Treinador bateu o pé e não abriu mão de contratá-lo a rios de dinheiro. Deixando escapar o Hudson por quantia inferior e futebol superior. As escolha feitas por ele para o time titular é algo inexplicável. Romero não pode ser banco do Henrique nunca!!
ExcluirClube no Brasil que mais gastou em contratação e não vai ganhar nada, não dou 02 anos para fecharem as portas.
ResponderExcluirLucas esse blog não é para frangas.Envia seu secador no seu cuador sua franga rosana.
ResponderExcluirAcho q o cruzeiro do nosso mano Menezes só falhou a não escalar o dede e o arrascaeta contra o Corinthians . entregamos os três pontos para eles de mao beijada .contra o São Paulo deveria sim ter poupados alguns jogadores pq teria na quarta feira seguintes a copa do Brasil .contra o Santos . apesar da vitória alguns jogadores deixaram a desejar
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