Retrospectiva 2018: revivendo o ano cruzeirense
Washington Alves/Light Press/Cruzeiro |
Dois títulos a mais na sala de troféus do Maior de Minas. Tradição não se compra, se constrói. Por meio de títulos, o desejo pelas conquistas aumenta gradativamente a cada medalha no peito. Primeiro, foi preciso colorir o estado com as nossas cores para depois pintarmos o Brasil inteiro de azul e branco.
No Campeonato Mineiro, revertemos a desvantagem dos 90 minutos iniciais e levantamos o caneco na Toca III, mesmo com o cenário previamente favorável para o menor lado de BH. Ali, a Nação Azul já dava indícios de que se faria ser ouvida por todos os lados, principalmente nos momentos decisivos. A sinergia era nítida; o elenco entendeu o recado e o resultado não poderia ser diferente: a euforia e a reviravolta inesquecível de um verdadeiro campeão. A emoção do tamanho do Gigante da Pampulha me levou às lágrimas.
No Brasileiro, veio a inquietação. Aliás, faz-se necessário destacar o quão difícil tem sido para nós (desde 2014) suportar essa mistura de alegria e dúvida quando atuamos no campeonato nacional. Embora saibamos que a prioridade não é esta competição, não é das tarefas mais fáceis para o torcedor celeste se acostumar de que viveremos apenas pelas Copas. É inegável que somos copeiros, mas a realidade de um calendário singular nos obriga a estabelecer outros objetivos.
Na Copa Libertadores, o sonho do tri perdurou até que a CONMEBOL resolveu prejudicar um grupo mais do que preparado para conquistar a América. Avançamos com dificuldades na fase de grupos; fizemos do Maracanã a nossa casa nas oitavas e eliminamos o Flamengo, no Mineirão. Enfrentamos o multicampeão Boca Juniors nas quartas e fomos assaltados do início ao fim. Águas passadas e sonho adiado.
Na Copa do Brasil (que já se acostumou a ter um destino recorrente no mapa belorizontino), veio a glória máxima. A perfeição de um visitante indigesto aliado ao sangue frio de um elenco matreiro nos rendeu o hexacampeonato. Além disso, os líderes assumiram a responsabilidade totalmente. Nas arquibancadas, o mar azul ecoava os cânticos fervorosos da constelação mais brilhante do país. As cinco estrelas que pesam toneladas estremeceram os oponentes. Quem ousou entrar no nosso caminho, voltou derrotado. Somente os gigantes conseguem se manter no topo. Alcançamos o lugar mais alto do pódio por dois anos consecutivos. Não preciso nem ressaltar a força e a qualidade de um Cruzeiro talhado para as decisões.
O ano foi incrível. O alto investimento serviu como a mola propulsora de vôos maiores. A arrecadação bruta pagou um pouco da dívida monstruosa de gestões anteriores. Fica o nosso pedido para que a atual diretoria olhe melhor para a situação financeira do clube em 2019. É hora de se reforçar sem estripulias, enxugar o elenco e de dar oportunidade aos garotos que surgem e são o futuro do Cruzeiro.
Alô, Nação Azul! Lembrou de algum jogo marcante ou de uma história que gostaria de ser compartilhada que aconteceu em 2018? Deixe seu comentário aí! Bom 2019 a todos e que seja um ano dourado novamente!
Ano muito bom ,promessa de um 2019 melhor com mais conquistas.
ResponderExcluirMe lembrei, só que não é 2018.É 2014: as 2 partidas da decisão da Copa Do Brasil!!!! Lembram-se?
ResponderExcluirMe lembrei também. AS frangas acharam que iriam rebaixar o Cruzeiro e tomaram um sonoro 6x1. Inesquecível esse, né franga??
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