O Cruzeiro venceu nos melhores moldes do futebol raiz!
Reprodução/ Twitter Cruzeiro |
A estreia do Cruzeiro no Campeonato Mineiro me fez pensar, durante todo o confronto, na inacreditável e gigantesca riqueza de detalhes que misturavam o futebol profissional com o futebol amador; em outros termos, do futebol raiz com o futebol gourmetizado. Diante disso, posso afirmar: só o interior pode promover tanta gambiarra e paixão pelo futebol!
Ontem, no Farião, em Divinópolis, presenciei centenas de torcedores em cima de casas; vários outros lotando camarotes improvisados; o placar sendo trocado a mão e uma grande parte da torcida celeste entrou pelo beco do Morro da Pitimba (foto tirada do meu celular). Para uma quantidade exorbitante de torcedores da Raposa, essa foi a única chance que tiveram na vida de ver os guerreiros azuis. E, principalmente, de tão pertinho! Nessas horas, o resultado em si da partida pouco importa. A felicidade humana vai muito além de um número marcado de bolas na rede adversária.
O Sol escaldante castigava a maior parte do público presente, mas foi impressionante o quanto um estádio tão acanhado foi palco de um respeito mútuo entre os mais fanáticos torcedores do Guarani e do Cruzeiro. Os mascotes de cada equipe simbolizaram a boa relação que se instalou naquele lugar.
Estamos vivendo a época dos maiores mercenários da história do futebol mundial, mas é inexplicável perceber que o torcedor faz de tudo para acompanhar e curtir cada momento do jogo do seu clube, custe o que custar!
Um brinde ao futebol raiz, ao interior, a toda Divinópolis e à vitória maiúscula da Raposa nesse primeiro jogo de 2019! Valeu, Nação Azul!
Muitos descriminam o campeonato estadual dizendo que os clubes pouco se importam com tal, mas com o torcedor é diferente. Imagina se acabar os campeonatos estaduais, quando que torcedores do interior e de baixa renda verão o clube que é apaixonado? Acabar com o estadual é acabar com a paixão de muita gente, acabar com o estadual é colocar de lado o que deixou o Cruzeiro gigante como é, essa imagem vale mais que 1 milhao de ingressos, dá pra se ver na imagem varias crianças assistindo uma partida que nunca mais esqueceram na vida, uma criança que pra sempre será Cruzeiro, que teve um encontro importantissimo que pode mudar o rumo dela na vida. Acabar com o estadual é colocar de lado uma parcela da população no interior onde Cruzeiro é maioria absoluta, que fez o Cruzeiro ser o que é hoje. Partidas como essa talvez não traga um retorno financeiro grande no ato do jogo, mas o retorno financeiro e de torcida a medio e longo prazo são inestimaveis
ResponderExcluirPedro, futebol de hoje não tem lugar para sentimentos. O campeonato Mineiro não vale nada, quem ganha não ganha nada, se perde fica mal, dá prejuízo ao clube. Vamos que Dedé se machuque contra o Guarany, sem desmerecer o time. Olha o tamanho do prejuízo técnico. Acho que teriam que permitir que os grandes jogassem com um time sub 20 para equilibrar.
ExcluirPedro, menos, por favor. Estas imagens brasileiras, nos envergonham. Mostram, principalmente para estrangeiros, de como somos um país atrasado que ainda não conseguiu resolver o problema da falta de moradia descente. Para você ter uma idéia, quem não conhece Divinópolis está achando que é uma cidadezinha pobre e localizada e escondida no meio do mato. Divinópolis não é bem assim, muito pelo contrário. Mas brasileiro (mineiro, principalmente), gosta de mostrar sempre as piores imagens, nossa reputação vai sendo montada assim. É por isto que o mundo nos enxerga apenas como pais de indios, bichos nas ruas, mulheres fáceis rebolando, ignorancia, ingenuidade, pobreza pura, esgoto a céu aberto, violencia e etc. Ah, carnaval e futebol também.
ResponderExcluirParabéns Pedro, é isso mesmo....Agora você Gilney Guimarães,menos você, com certeza deve ser um pó de arroz do caralho. Por isso está escrevendo essas asneiras.
Excluir#FutebolRaizSempre
Concordo com o comentário! Sou torcedor antigo. A minha primeira vez foi em 1965 no Mineirão. Estádio recém inaugurado. Estacionamento de terra.O time ... bem o time Raul, Pedro Paulo,Willian ,Procópio Cardoso e Neco. Piazza e Dirceu Lopes.Natal, Tostão Evaldo e Hilton Oliveira. Para um menino de 7 anos foram momentos mágicos . Não havia ainda a preponderância dos torneios nacionais ou internacionais.O Cruzeiro ainda era um time de aldeia.Mas veio 66 e tudo mudou. Mas , com certeza , para uma criança,ver seus ídolos tão próximos,não teve preço. Cruzeiro eterno! E viva o campeonato mineiro!
ResponderExcluirOntem pude ver que continuamos com um problema do ano passado. O lado esquerdo. Todos sabemos que o Egídio não é um exímio marcador. Longe disso. Precisamos de uma cobertura mais eficiente por aquele lado do campo.Os times já sabem disso e jogam o tempo todo nas costa do Egídio. Uma hora acaba dando certo.
ResponderExcluirParabéns Pedro, vc falou o que ninguem fala nesse país!!!!!
ResponderExcluirOntem, no Farião, em Divinópolis, presenciei centenas de torcedores em cima de casas; vários outros lotando camarotes improvisados; o placar sendo trocado a mão e uma grande parte da torcida celeste entrou pelo beco do Morro da Pitimba (foto tirada do meu celular). Para uma quantidade exorbitante de torcedores da Raposa, essa foi a única chance que tiveram na vida de ver os guerreiros azuis. E, principalmente, de tão pertinho! Nessas horas, o resultado em si da partida pouco importa. A felicidade humana vai muito além de um número marcado de bolas na rede adversária.
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