Nunca duvidem do Cruzeiro: o título da Copa do Brasil em 1996
Foto: Divulgação / Cruzeiro |
A história do Cruzeiro é marcada
por conquistas e glórias eternas.
Para quem viveu e cresceu na
década de 90, um dos títulos mais marcantes ocorreu no ano de 1996.
O Cruzeiro iniciou sua trajetória
na Copa do Brasil daquele ano contra o Juventus/AC, com um empate por 1x1 e um
4x0 no jogo de volta.
Nas fases seguintes, jogos
igualmente históricos, com destaque para as goleadas por 6x2, contra o Vasco, e
4x0, contra o Corinthians.
Na semifinal, contra o Flamengo,
a classificação veio pelo critério de gols marcados fora de casa. Empate por
1x1 no Maracanã e por 0x0 no Mineirão (isso te lembra algum outro confronto de Copa
do Brasil entre Cruzeiro e Flamengo?).
A grande decisão foi contra o
todo poderoso Palmeiras. Àquela época, o time paulista era uma seleção de grandes
craques, como Cafu, Rivaldo, Luizão, Djalminha e tinha um ataque poderoso, com
mais de 100 gols marcados naquela temporada. Era o franco favorito para a
conquista do título.
O Cruzeiro tinha em seu elenco
jogadores como Dida, Nonato, Fabinho, Ricardinho, Palhinha, Roberto Gaúcho, Cleison
e Marcelo ramos. E, apesar de uma sólida campanha durante a competição, não tinha
a preferência de grande parte da mídia especializada. A conquista do time do
Parque Antártica, aparentemente, era inevitável.
Ledo engano. Eles não conheciam a
força e a história do Cruzeiro Esporte Clube, com grandes feitos e conquistas,
como o título de 1966, contra o Santos de Pelé.
O primeiro jogo da decisão
terminou empatado em 1x1, no Mineirão. Marcelo Ramos, o Flecha Azul, fez o gol
de empate celeste.
Durante os dias que antecederam o
segundo confronto, muitos já cantaram vitória do Palmeiras.
Um fato curioso marcou essa
decisão. Na véspera do jogo, o jornal Estado de Minas entrevistou alguns atletas
cruzeirenses, como Marcelo Ramos, Cleison e Roberto Gaúcho, em um restaurante.
O cardápio à mesa: um porco assado. De acordo com os jogadores, uma coincidência
acidental.
Ainda sem a abrangência e
velocidade de informação das redes sociais, a reportagem de primeira página em
um grande jornal de Minas Gerais repercutiu muito mal por aqui e em São Paulo. Enquanto
a imprensa paulista considerava um menosprezo ao milionário time do Palmeiras,
os torcedores do Cruzeiro viam a reportagem como uma forma de motivar o já
favorito adversário.
E, logo no começo do jogo de volta,
um balde de água fria para a torcida celeste. Gol de Luizão, para o Palmeiras. 1x0
para o adversário.
No entanto, o time do Cruzeiro é
copeiro. É acostumado a decisões.
Ainda no primeiro tempo, uma
jogada de escanteio curto, daquelas em que o torcedor raiz xinga todo mundo. Um
lance totalmente despretensioso, que tinha tudo para dar errado, mas que,
inacreditavelmente, deu certo. Uma furada do volante Amaral e a bola sobra no lado
direito para Roberto Gaúcho fuzilar o goleiro Veloso. Era o empate do Cruzeiro.
1x1.
O time paulista se lançou ao
ataque, em busca do segundo gol. Parou, no entanto, em atuação memorável do nosso
goleiro, Dida. As defesas do arqueiro celeste foram milagrosas. Quem quiser e
puder, dê uma pesquisada nos vídeos com os melhores momentos dessa partida e
vejam os milagres efetuados por Dida. Foi inacreditável.
Enquanto isso, o Cruzeiro buscava
jogadas de contra-ataque e incomodava bastante a defesa do adversário. Em uma de
nossas boas jogadas, a bola sobrou para nosso maestro, Palhinha. Um toque
magistral por cobertura e uma linda defesa de Veloso.
Logo depois, Roberto Gaúcho fez
um belo lance pela esquerda e alçou a bola na área. Mais uma vez, era uma
jogada que parecia perdida. A bola fora nas mãos do arqueiro palmeirense.
No entanto, após vacilo de
Veloso, a bola sobrou livre para Marcelo Ramos honrar seu apelido de Flecha
Azul, fuzilar o gol adversário e marcar o 2x1 para o Cruzeiro.
Foi o gol do título. O gol do
bicampeonato da Copa do Brasil. Um gol para calar os nossos críticos e adeptos
do adversário. Nunca duvidem do Cruzeiro.
Com o final do jogo, a China Azul
estava em festa, no Parque Antártica e em Belo Horizonte. Milhares de
torcedores recepcionaram o time no aeroporto e acompanharam o desfile em carro
do Corpo de Bombeiros por toda a capital. Minas Gerais parou e aplaudiu o feito
celeste. O Brasil inteiro aprendeu a não mais subestimar o Cruzeiro Esporte
Clube, o Maior de Minas.
O troféu da Copa do Brasil de
1996, erguido pelo capitão Nonato, nos garantiu na Copa Libertadores do ano
seguinte. E isso dá mais um capítulo de nossa memorável e inesquecível
história.
Nos vemos na próxima.
Para cima deles, Cruzeiro.
Realmente, Thiago. Essa foi uma campanha memorável, tive a felicidade de acompanhar. Tínhamos alegria e motivação para assistir os jogos. O Palhinha um ótimo jogador, Marcelo Ramos, goleador, Ricardinho, Nonato e o "Grande Dida", sencacional! Maravilhosa a transação(troca de jogadores)que o Cruzeiro realizou com o são Paulo. Saímos no lucro!
ResponderExcluirEu tenho os ingressos destes jogos no mineirão.
ResponderExcluir1966 Senhas com escalação, placar , resultados e quem marcou os gols .
ExcluirEsse jogo inesquecível não duvide do maior de Minas
ResponderExcluirJogo inesquecível! Até mesmo alguns cruzeirenses não acreditavam. Porém, eu tinha a esperança de um milagre. E ele aconteceu
ResponderExcluirEstava no minerao foi o título que mais vibrei e comemorei de tds que já assisti no Mineirão, te amo Cruzeiro
ResponderExcluirNão foi no Mineirão!
ExcluirMe lembro até hoje ,kkk , imprensa Paulista dava o Palmeiras como campeão, até teve um nobre jornalista paulista que falou que até cortava os pulsos se o Cruzeiro fosse campeão, tal qual era a certeza deles , só que não né, nosso Dida fechou o gol , e fomos no campeões, da-le Cruzeirao cabuloso.
ResponderExcluirMe lembro até hoje ,kkk , imprensa Paulista dava o Palmeiras como campeão, até teve um nobre jornalista paulista que falou que até cortava os pulsos se o Cruzeiro fosse campeão, tal qual era a certeza deles , só que não né, nosso Dida fechou o gol , e fomos no campeões, da-le Cruzeirao cabuloso.
ResponderExcluirA maior cagada da história do futebol brasileiro!
ResponderExcluirFoi o maior título do cruzeiro que tive a oportunidade de assistir. O Palmeiras na época era o que o Flamengo é hoje! Acho que este feito deveria ser mais valorizado pela torcida!
ResponderExcluirEsse time existe ainda????
ResponderExcluirÉ melhor voce que torce pelo cruzeiro visitar o museu onde estão as taças que viver de passado . O concorrente em Minas.
ResponderExcluirTem o prefeito de BH e pelo que vejo a inércia de seus torcedores ele se continuar assim vai chegar à governador. Se hoje constrói Estádio como governador . Muito mais. Enquanto hoje vocês só pensam no afogados. Amanhã os afogados serão voces!
E podem me chingar.saudacoes Rubrunegras.
Boa noite time grande.
ResponderExcluirSó pra lembrar o Palmeiras nas fases de classificação atropelou o outro time de Minas por 5x0, kkkkkk
ResponderExcluirKkkkkkkkk. Vivendo de memórias de um clubeco falido.
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