Com organizadas cooptadas, conselho omisso e sem presidente, Cruzeiro aguarda “milagre” da SA
O desempenho vergonhoso do Cruzeiro na Série B do Campeonato Brasileiro nos dois últimos anos escancara uma realidade assustadora. Na Argentina, a imprensa retrata o drama de um gigante que vive um pesadelo sem fim e que naufraga na segunda divisão nacional, sem perspectivas de retorno à elite do futebol. O resultado inacreditável diante do CSA, no Independência, frente aos torcedores que acompanharam a partida in loco, foi só mais um sintoma de uma sangria que parece difícil de estancar.
Apesar de todos os pesares, o
técnico Vanderlei Luxemburgo acredita que a Série B ainda não acabou para o
Cruzeiro. Alguns torcedores também procuram alguma esperança de que a Raposa,
que desde o ano passado nunca conseguiu sequer chegar à primeira metade da
tabela, conseguirá uma sequência milagrosa de vitórias que
culminará no acesso à primeira divisão. Respeito esse sentimento, porque ele
vem do mais genuíno amor que um torcedor pode sentir pelo seu clube de coração,
mas a realidade é dura e certamente passaremos 2022 na segundona outra vez.
Desde que a TV Globo denunciou
o maior escândalo do futebol nacional, em maio de 2019, o Cruzeiro nunca mais
conseguiu se estruturar dentro das quatro linhas. Desde os tempos do Conselho
Gestor, o departamento de futebol da Raposa coleciona amadorismos. O atual
presidente tentou vender o discurso de um Novo Cruzeiro, mas a gente nunca
presenciou tanta lambança no clube. Enquanto ele presenteia fascistas e
atleticanos da CBF com camisas oficiais do Cruzeiro e faz viagens pela Europa
para tentar aprender alguma coisa sobre futebol (e até agora parece que não
obteve sucesso algum nessa missão), o clube que ele dirige é chacota por onde
passa. Já chegamos a ser zoados até pelo Íbis.
Nossa situação todo mundo
conhece. É desnecessário que eu fique aqui relembrando tudo que aconteceu e que
nos deixou nesse pesadelo terrível. Todavia, preciso dizer que ainda em 2019 eu
senti que o Cruzeiro estava acabado. Foi quando o mundo estava caindo na nossa
cabeça e as torcidas organizadas estavam em profundo silêncio. Ora, as nossas
organizadas sempre foram muito impacientes, raivosas, combativas, não aceitavam
nenhum desleixo com o clube. E lá estavam elas, apáticas, silenciadas,
compradas. Parece que continua assim. Temos no comando um dos piores
presidentes da história e nada acontece.
No dia em que os conselheiros
se reuniram para aprovar a SA, nenhuma TO compareceu para cobrar dos
conselheiros qualquer coisa. Aliás, ser conselheiro deve ser bacana. Nenhuma
responsabilidade cai sobre os ombros. As benesses são muitas. Há muito poder e
nenhuma cobrança, afinal, eles são muitos e estão dispersos por aí. Eles, que
diante da quadrilha que usurpou o roubou o clube, estavam lá regozijando.
Convenhamos que sem oposição
da torcida, com os conselheiros na vida boa e fazendo o que bem entenderem e
com um presidente que não entende nada do riscado, o destino do Cruzeiro não
pode ser outro a não ser virar um clube de série C ou D. Com as receitas cada
vez mais escassas e dependendo totalmente do mecenas do Supermercados BH, daqui
a pouco não conseguimos nem permanecer na segunda divisão. Assim, o Cruzeiro
fica dependendo de um verdadeiro milagre. E esse milagre é a SAF, que vai
transformar a associação em clube-empresa e poderá atrair investimentos do
mundo empresarial.
Do jeito que as coisas estão,
eu acho que seria mais prudente que o Pedrinho assumisse a presidência do
clube. Ora, se o Cruzeiro está dependendo completamente do dinheiro dele para
poder sobreviver enquanto a SAF não vinga, que Pedrinho seja o presidente e use
a grana dele como ele bem entender. Ficar colocando dinheiro pro Sérgio
Rodrigues brincar de gerir futebol é insanidade. Já que em breve o clube
oficialmente terá donos, que Pedrinho seja o dono oficial agora até a SAF ser
implementada de vez. Penso assim.
Parece que o clube foi dominado pela quadrilha do PT, nunca vi tanto vagabundo junto.
ResponderExcluirEu diria que a família União se parece bastante com a familícia de Bolsonaro.
ExcluirConcordo com vc sobre a torcida organizada. Quando o time ganha um campeonato, como foi em 2018, as torcidas brigam entre elas. Ai se o time vai de mal a pior, momento em que as TO deveriam fazer pressão sobre os conselheiros, diretores e presidentes ( não é bater, brigar...), ninguém aparece! E se o SSR tivesse vergonha na cara, já descia em Confins desta viagem à Europa com a carta de renúncia na mão.
ResponderExcluirENQUANTO EXISTIR ESSE ENCOSTO APOSENTADO CHAMADO FÁBIO, NAO SUBIMOS NUNCA MAIS, APOSENTA PELO AMOR DE DEUS APOSENTADO
ResponderExcluirENQUANTO EXISTIR ESSE ENCOSTO APOSENTADO CHAMADO FÁBIO, NAO SUBIMOS NUNCA MAIS, APOSENTA PELO AMOR DE DEUS APOSENTADOO
ResponderExcluirENQUANTO EXISTIR ESSE ENCOSTO APOSENTADO CHAMADO FÁBIO, NAO SUBIMOS NUNCA MAIS, APOSENTA PELO AMOR DE DEUS APOSENTADOOO
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