Cruzeiro e Mineirão: Rompidos pela falta de diálogo e foco ao futebol
Foto: Pedro Carvalho/Cruzeiro |
A principal observação, do consórcio que administra o gigante da Pampulha estar promovendo diversos shows/eventos que interferem na realização das partidas, traz à tona a ideia que o Mineirão está mais atento em desviar o real foco de sua existência: o Futebol.
Em diversos momentos, o fato de termos realização de vários shows no estádio, fez com que o Cruzeiro tivesse que buscar outros espaços para atuar, em especial a Arena Independência, principalmente em jogos de maior porte. A constante realização destes shows, vivem prejudicando o gramado do jogo, e toda a logística.
O acordo da Minas Arena com o estádio, é alvo constante dos últimos anos pelo clube, pela forma como foi traçado, com uma longa duração, e sem focar em uma 'via de mão dupla'. Recentemente, o sócio majoritário da SAF, Ronaldo Fenômeno, levantou que o acordo da Minas Arena com o governo do estado, deixou a empresa 'muito confortável', com isso, a falta de diálogo se torna evidente, em questões de custo e logística.
Foto: Mineirão/Twitter |
As possibilidades estão na mesa para que o clube concretize a sua casa, tanto no presente quanto no futuro, sendo peças na mesa que exigem, por parte da diretoria, uma atenção mais especial. Em um curto/médio prazo, a medida de repassar jogos para o Estádio Independência, traz maior conforto nas condições estabelecidas, seja em ganhos comerciais ou na economia aos cofres.
A ausência de uma capacidade bem maior não satisfaz o torcedor, afinal, a torcida é uma força inabalável quando se atua em qualquer lugar, mas principalmente no Mineirão, com maior capacidade e presença. Entretanto, é hora de sermos compreensíveis com o momento atual, e abraçar a causa do Cruzeiro pela reivindicação de melhores propostas, e por estabilidade do clube junto ao gigante da Pampulha.
Na mesma linha, ao longo prazo, a ideia da arena em Betim é algo a se considerar bastante, a forma apresentada de como a instituição participaria na forma administrativa, e em vantagens comerciais, faz com que a Raposa possa ter o futuro estádio, construída pela prefeitura da cidade próxima da capital, como sua nova casa de verdade.
É evidente que, apesar de todas as possíveis mudanças, a nossa vontade é de se manter no templo que vivenciou momentos memoráveis, que não saem do pensamento de cada torcedor, mas são medidas necessárias pelo bem do time.
Os 'sinais de trégua' feitas pela Minas Arena, e as imposições feitas tanto pelos dirigentes celestes, quanto pelo governo estadual, podem fazer os rumos se alterarem e agradar a todos que desejam ver o casamento entre Cruzeiro e Mineirão seguir firme, entretanto, é hora de deixarmos que tudo fique em teoria e seja colocado em prática, com papel e caneta em ação.
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