Sequência importante do Cruzeiro é construída no 'vence e não convence'

 

Cruzeiro ainda busca engrenar no Campeonato Brasileiro.
Foto: Staff Images/Cruzeiro

O Cruzeiro conseguiu superar sua fase ruim nos gramados. A vitória contra o Vasco da Gama em São Januário trouxe um alívio para a Raposa, que agora possui uma sequência atual de três jogos sem perder (duas vitórias e um empate), sem sofrer gols. Essa boa fase ocorre após um período difícil de sete partidas sem vencer na temporada, o que resultou no afastamento das primeiras posições e na eliminação na Copa do Brasil.

Essa sequência positiva é muito importante para as ambições do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, já que conquistou sete pontos dos nove disputados. Essas conquistas fizeram o clube retornar à briga pelo G6 e se estabelecer temporariamente na zona de classificação para a Copa Sul-Americana, que é o principal objetivo do Cruzeiro nesta temporada.

Por outro lado, as atuações da equipe durante essa fase positiva não têm convencido em termos de qualidade de jogo. O estilo "vence e não convence" do Cruzeiro ainda prevalece dentro de campo. O ataque da Raposa enfrenta dificuldades em marcar gols e desperdiça várias oportunidades.

No jogo contra o São Paulo, por exemplo, o time conquistou uma vitória mínima sem sequer chutar ao gol, contando com um gol contra de Rafinha. No empate contra o Internacional, apesar de um melhor desempenho no primeiro tempo, Wesley e Stênio desperdiçaram duas chances claras de gol. Já diante do Vasco, com poucas finalizações e um jogo de baixa qualidade, a vitória veio graças a um gol de falta cobrado por Filipe Machado.

O técnico Pepa já alertava sobre essa situação do elenco, que parece ser até irônica. Quando o Cruzeiro joga com melhor desempenho, não conquista os três pontos esperados, mas quando a equipe tem uma atuação abaixo da média, consegue a vitória. A comissão técnica ainda busca a montagem de um ataque ideal, como evidenciado pelo aumento da participação de Stênio e a tentativa de posicionar Bruno Rodrigues de forma diferente.

É evidente, por exemplo, que há uma lacuna no meio-campo com a saída de Richard, algo que é constantemente mencionado pela falta de transição, precisão nos passes e desarmes. Porém, como dizia o próprio professor português, não é hora de lamentar, e sim de trabalhar.

A esperança, tanto dos torcedores quanto da comissão técnica, está nos reforços que podem ajudar a construir o estilo de jogo desejado. As chegadas de Palacios, Paulo Vitor e Lucas Silva, podem auxiliar o Cruzeiro, tanto no setor ofensivo trazendo de volta a agressividade celeste, quanto suprir as carências defensivas e ofensivas na construção do meio-campo.

Hoje, a maior dificuldade está em ter um homem de referência no ataque, já que Gilberto e Henrique Dourado não têm demonstrado bom rendimento, o que justifica a busca por novidades na linha de frente. Essa deve ser a principal prioridade durante o período de transferências.

Dito isso, mesmo com o estilo "vence e não convence", é importante valorizar os resultados positivos. No entanto, é evidente que a equipe precisa reagir internamente para demonstrar empenho e buscar mais vitórias.

Um comentário:

  1. Louve-se o esforço e o empenho de todos! O técnico Pepa também precisa evoluir, dando mais chances para Walison e Daniel Jr.

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