Fim do ciclo de Pepa já era iminente no Cruzeiro

Foto: Staff Images/Cruzeiro

Acabou-se a era de médio período do técnico Pepa pelo Cruzeiro. O treinador português deixa a Toca da Raposa II após uma trajetória de 25 partidas, com sete vitórias, dez derrotas e oito empates. Um rendimento baixo dentro das expectativas que se tinha com o início do treinador. Para muitos torcedores, ficou um gosto de 'surpresa' com a decisão da diretoria, mas a realidade para a retirada dele era algo esperado sim. A dura realidade de hoje traz essa ideia.

É fato que Pepa não foi o único culpado pela atual situação do Cruzeiro, afinal, as peças celestes não contribuem totalmente para o elenco fluir em campo. O resultado disso, é uma má fase de sete jogos sem vencer, escancarada ainda mais no placar elástico sofrido pelo Grêmio em Porto Alegre. Mas dentro deste cenário, o professor não pode ser isento do momento drástico.

Dentre estas sete partidas, três destas tivemos as falhas após 40 minutos da segunda etapa, fazendo a Raposa perder inúmeros pontos importantes dentro de campo, e jogando uma outra realidade para a situação na tabela. Além das inúmeras chances claras perdidas e a diminuição na agressividade do ataque. Hoje, a preocupação do time não seria a distância para a zona de rebaixamento, se não fossem estas falhas tremendas, tanto individuais quanto coletivas.

Ligado a isso, Pepa não soube tomar o controle. Mexeu mal no time diversas vezes, como ocorreu no caso do Gilberto contra o Corinthians, e outras tantas atuações insistindo em jogadores como Nikão e Palacios. Falávamos anteriormente que a falta de arriscar jogadores, como Fernando Henrique e Paulo Vitor, era evidente pela comissão técnica, e as atitudes levaram o clube a abaixar ainda mais a sua produtividade.

Se não fosse após esta derrota, seria na próxima semana, ou no máximo na outra. O clima já não era dos melhores. Torcidas organizadas pedindo sua saída, a insatisfação de tantas pessoas nas redes sociais, pressões internas, e a persistência com duas sequências negativas na sua trajetória, pesaram bastante, e foi necessário a sua demissão.

As expectativas eram altas, sim, no começo. Mas vimos que não deu 'vingança', e é hora de seguir e olhar para novas realidades. Que Pepa tenha uma rica caminhada por onde passar, e ficamos gratos pela tentativa de reerguer o clube, mas os momentos com ele acabam aqui.

Quem será o novo técnico agora? Alex? Ceni? Tite?. Entre tantos nomes, só temos a esperar, e é preciso muito estudo e estratégia pela gestão da SAF, para não cairmos em sufoco.

Reage Cruzeiro!