Um pontinho valioso pela permanência do Cruzeiro

 

    Foto: Staff Images/Cruzeiro

Diante de mais de 35 mil pessoas, o Cruzeiro fez uma atuação que deixou diversos torcedores aflitos, mas aliviados ao final. Em um duelo marcado por diversas finalizações, pênalti perdido e muitas chances claras desperdiçadas, era um duelo em que a equipe celeste merecia sim, ter saído com os três pontos. Mas, como o futebol não olha o justo pelas estatísticas, o empate diante do Athletico Paranaense acabou dando somente um ponto, mas que tem um valor enorme neste reta final.

O duelo teve um peso grande ao Cruzeiro. O time obteve 26 chutes ao todo, com finalizações defendidas diversas vezes, para fora, bloqueadas, etc. Foi um cenário que muito se viu durante o Campeonato Brasileiro da Raposa, que em alguns jogos, foi superior com mais presença na linha de frente, mas não soube ser eficaz. Isso custou para que o time não saísse com a vitória dentro do Mineirão outra vez.

Diante disso, quis o destino que o roteiro conciliasse duas leis no segundo tempo. O famoso 'quem não faz, leva', e a famosa 'lei do ex', justamente vindo dos pés de Vitor Roque, vaiado diversas vezes pela sua saída polêmica nas mãos do empresariado. Este foi o ápice para deixar receoso quem estava nas arquibancadas e na televisão.

Bruno Rodrigues infelizmente desperdiçou um pênalti fatal, mas não deixamos de exaltar seu peso com a camisa celeste. Fato este com a sua substituição, que resultou em forte apoio com seu nome ovacionado. Mas, a estrela da partida com Matheus Pereira. O nome que chegou com forte expectativa, jogou sua ansiedade para fora fazendo o gol do empate, e sendo o melhor em campo com boas disputas de bola e presença constante na construção ofensiva.

Queríamos que o Cruzeiro tivesse a vitória no final do marcador, principalmente para que a permanência foi praticamente decretada, mas ela só foi adiada. O pontinho valioso deixou a Raposa com quatro pontos de vantagem em seis de disputa do Z-4. A sequência será pesada, com dois candidatos ao título pela frente, mas basta vermos o Bahia tropeçar, ou até mesmo algum dos clube abaixo da Raposa (Vasco e Santos), para termos nossa vaga garantida na Série A 2024.

Uma permanência que, com toda a certeza, será decretada tendo o torcedor como maior responsável, e não quem realizou este projeto desastroso que resultou nesta temporada complicada. Nos braços do povo, mostramos que a elite é o nosso lugar. Em 2022 voltamos, e agora em 2023 é para ficar!