Falta de critério prejudica o Cruzeiro em São Paulo

 

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Depois de uma boa sequência de três vitórias seguidas, o Cruzeiro enfrentou o Palmeiras no último sábado (20), no Allianz Parque, em um desafio que, provavelmente, todos esperavam ser difícil conquistar os três pontos. Entretanto, não foram apenas as falhas individuais de Robert, William e companheiros que fizeram a Raposa sofrer um revés, mas sim, o peso de uma péssima arbitragem.

Mais uma vez, o Cruzeiro foi prejudicado. Após marcar o gol de empate no primeiro tempo, o árbitro de vídeo, comandado por Rodrigo Nunes de Sá, forçou o juiz a revisar um lance anterior, de uma possível falta do meia Lucas Silva. Lance interpretativo, que inclusive já havia sido decidido em campo como não faltoso. Para piorar, o juiz Davi de Oliveira Lacerda anulou o gol sob a alegação de um contato na perna, quando esse contato nunca ocorreu!

A Confederação Brasileira de Futebol se mostra inimiga do futebol nacional a cada dia. Além de uma presidência que piora constantemente, o chefe de arbitragem, Wilson Seneme, demonstra desconhecimento das regras e se contradiz em cada explicação pública. Regras inexistentes, interpretações ambíguas, tudo contribui para a sensação de favorecimento para determinados lados.

O Cruzeiro, mais uma vez, levou uma 'rasteira', desta vez, com o 'dedo maldito' dentro do eixo Rio-São Paulo. Mas não é terra arrasada. É momento de se reestruturar para o próximo desafio frente ao Juventude e para o segundo turno que está por vir. Claramente, o torcedor ainda espera mudanças em peças insistentes e deseja ver os novos reforços em campo com mais frequência. Entretanto, podemos afirmar que o Cabuloso e sua nova era estão no caminho certo rumo à Copa Libertadores.